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16 novembro, 2008

Fora da compreensão

Duas almas que em um mundo
Havia unido Deus...
duas almas que se amavam,
essas eram, VOCÊ e EU.
Por lá hemorrágica(mente),
sagrava o nosso amor.
Entregamo-nos a vida
como jamais deveríamos...

em dia no caminho (trajetória)
que cruzavam nossas almas,
surgiu uma sombra de ódio
o que causou a separação.

Desde então naquele instante,
friamente morri para o amor.
Em uma cerca de espinhos,
cujas as flores enfeitam,
de sofrimentos mesquinhos
não podemos fingir a realidade.

Os sentimentos expostos,
descobertos, não mortos (viventes)
Fresa os corações metálicos
que já nem sabem qual caminho devem seguir.
Em meio aos sentimentos de Deus
O ser humano não descreveu,
quão poderosos são...

unificador dos seres distintos,
em uma corporificação,
somos de tal forma extintos
HOMEM e MULHER.
Nesta odisséia martirizante,
onde duas almas amantes
são compostas de sentimentos quaisquer (dóceis).
Exercitando sempre descobriremos
o potencial versátil...
em uma nova era glacial,
tátil são os sentimentos
normais de MARIDO e MULHER.


Jones Moreira

Um comentário:

Cris disse...

Poxa, massa!!!
Esse é paradoxal:
amor, ódio;
entrega, separação;
morte para o amor, sentimentos não mortos;
flores, espinhos;
Deus, ser humano;
Até aqui, faces de uma mesma moeda (Na humilde opinião de quem nada entende de poesia). É como se todos esses elementos se complementassem.
Mas, como o amor de "duas almas amantes" podem ser reduzido a "sentimentos quaisquer"?
Você começa com Amantes: Eu e Você e termina com Casamento: Homem e Mulher, quem disse que precisa ser dessa forma?
Eu e essa minha mania de querer entender tudo, rsrs