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20 abril, 2010

Dentro de mim ... em silêncio!

Medo, arremedos...
Palavras cruzadas na escuridão
Da voz sucumbida de incertezas...
Digo sim, quando o não rejeita
a precisão;
Digo não, quando já não tenho
mais o que negar.
Sim... não...
Confuso, com tudo
Parto para o movimento
Das ruas conturbadas.
Movimentar...
caminhar...
andar...
tudo e todos
sentidos semelhantes
a inúmeras probabilidades
da incerteza que causa
o mesmo ser, o medo de ser.
Pare – escuto o grito
da consciência
Consistência de não ver
o não visto,
dito pelo escrito
do mundo de querer...
ser... ter...
de não poder, obter
o fato analítico – equanimente
preciso... previsto de não ser
o que foi descrito...
não... sim...
Pare o mundo
dentro de mim...


Jones Moreira

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